ARTIGOS

Prece das Fraternidades
Nosso Divino Mestre Salvador, fortalecei-nos e amparai-nos para que possamos ajudar as forças do bem a transformar o mundo.

Veneráveis mensageiros celestes, auxiliares de Jesus, fortalecei-nos e amparai-nos para que possamos ajudar as forças do bem a transformar o mundo.

Pai nosso, Criador nosso, fonte eterna de amor e de luz, fortalecei-nos e amparai-nos para que possamos ajudar as forças do bem a transformar o mundo.

Oração a Bezerra de Menezes
Nós Te rogamos, Pai de Infinita Bondade e Justiça, as graças de Jesus Cristo, através de Bezerra de Menezes e suas legiões de companheiros. Que eles nos assistam, Senhor, consolando os aflitos, curando aqueles que se tornem merecedores, confortando aqueles que tiverem suas provas e expiações a passar, esclarecendo aos que desejarem conhecer a Verdade e assistindo a todos quanto apelam ao Teu Infinito Amor.

Jesus, Divino Portador da Graça e da Verdade, estende Tuas mãos dadivosas em socorro daqueles que Te reconhecem o Despenseiro Fiel e Prudente; faze-o Divino Modelo, através de Tuas legiões consoladoras, de Teus santos espíritos, a fim de que a Fé se eleve, a Esperança aumente, a Bondade se expanda e o Amor triunfe sobre todas as coisas.

Bezerra de Menezes, Apóstolo do Bem e da Paz, amigo dos humildes e dos enfermos, movimentai as tuas falanges amigas em benefício daqueles que sofrem, sejam males físicos ou espirituais. Santos espíritos, dignos obreiros do Senhor, derramai as graças e as curas sobre a humanidade sofredora, a fim de que as criaturas se tornem amigas da Paz e do Conhecimento, da Harmonia e do Perdão, semeando pelo mundo os Divinos Exemplos de Jesus Cristo.

Prece de São Francisco de Assis (Oração da Paz)
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna…
Francisco de Assis, um servo de Deus

S_o_Francisco_retirar_Jesus_da_cruzEste Espírito passou por diferentes escalas da evolução terrena. Quatro personalidades: Patriarca Isaac, Profeta Daniel, Apóstolo João Evangelista e Santo: São Francisco de Assis. A foto retrata suas últimas vidas: João Evangelista e Francisco de Assis. O tempo não diminui a força da mensagem deste quase “Cristo redivivo”.

Nasceu em 1182 de uma família rica de Assis. Filho de Pietro Bernardone, comerciante de tecidos e Dona Pica. A sua juventude transcorria entre o estudo, o trabalho com o pai, e a “alegre companhia” dos amigos. Época de guerras: Francisco almejava ser um grande caleiro, alistou-se com seus companheiros. Suas batalhas duraram pouco, foi capturado e trancado nas prisões dos inimigos, onde uma voz falou à sua alma convidando-o a uma tomada de posição.

Retornando ao lar demonstrava íntima mudança. Dois anos após, novo combate, alistou-se novamente. Partiu em direção a Roma e, em Spoleto, foi acometido por uma violenta febre e ouviu as palavras do Senhor: “desista“. De volta a Assis dá seus bens aos pobres.

Início da Conversão: No verão de 1205 isolou-se de tudo e de todos, dedicando-se a oração e as passagens evangélicas. Volta-se aos pobres aliviando suas angústias. Invoca a Deus e ouve Sua voz: “Francisco, se você quer fazer a Minha Vontade, despreza todas as coisas que os seus sentidos gostam! Assim que começar a proceder, tudo aquilo que antes lhe parecia agradável, tornar-se-á amargo e insuportável; e tudo que você detestava transformar-se-á em prazer e numa grande doçura!” Certo dia encontrando um leproso, comovido pediu-lhes as mãos e beijou-as. Começava uma grande revolução. O homem velho dava lugar ao novo. Foi na igreja São Damião onde costumava rezar que Deus decidiu que Francisco era digno de ouvi-lo e do Crucifixo saiu uma voz: “Vai Francisco, conserte a minha casa que está caindo em ruínas.” Vendeu alguns tecidos e começou a restaurar a Igreja.

Seu pai levou-o para junto do Bispo que diante do pai e do filho disse: “Se sua intenção é consagrar ao serviço de Deus, restitui a seu pai todo o dinheiro.” Em praça pública Francisco fica nu, deixa suas roupas, sandálias e diz: “Restituo-te tudo, de modo que não o chamarei mais de meu pai, porque o nosso único Pai está nos Céus.” A partir daí tomara-se um servo de Deus. Em fev/1209 ao ouvir o Evangelho, sentiu uma nova Ordem do Senhor: “…Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos” (mt 10:7-14). Colocou-se nas Mãos de Deus a fim de que Ele inspirasse a sua conduta. Na igreja por três vezes abre a Bíblia e lê as seguintes frases: “… Se queres ser perfeito, vai vende os teus bens e dá aos pobres… (Mt 19:21). Na segunda vez: “Quem quiser vir após mim renuncie a si mesmo… (Mt 16:24) e finalmente na terceira vez: “Não queiras levar para viagem coisa alguma” (Luc 9:3). Francisco foi a Roma com seus onze frades e o Papa Inocêncio III aprovou a sua Ordem Primeira (Frades Menores) em 1209. É nesta época que Clara se aproximou mais de Francisco convertendo-se, fundando a Ordem Segunda (Ordem das Pobres Damas). Francisco funda mais tarde a Ordem Terceira, aberta a todos que quisessem seguir a regra franciscana. Foi ele quem instituiu o Presépio. Nos últimos anos de vida: Além da doença nos olhos que contraiu quando esteve no Egito tentando converter o Sultão, sofria de várias doenças.

O Grande Milagre: Em 1224, o Monte Alveme foi o Calvário de Francisco que pediu a Jesus que antes de voltar à Patria Espiritual sentisse as Suas chagas no próprio corpo. Teve a maior emoção espiritual na vida quando recebeu os estigmas. Clara e suas irmãs o tratam em São Damião; neste local dita o Cântico das Criaturas (texto com os ideais franciscanos). Pode para ser levado à Porciúncula, pois está prestes a deixar a esfera terrena e fala aos seus seguidores com alegria que desejava ainda trocar os filhos do coração, pois perdera a visão. Três de outubro de 1226 no hospital de Hansenianos, Francisco abençoa dois leprosos que são curados pelo seu toque. Seus lábios mancharam de sangue no encanto do amor e ele não quis que limpassem as marcas do seu convívio com os enfermos do coração. Visualizou Clara como se estivesse à beira do seu leito, falando-lhe do Amor. Mandou chamá-la, mas ela não pode comparecer e ele foi perdendo a voz até emudecer. Foi cantando que entrou na eternidade e ao seu redor todas as aves dando-lhe o último adeus! Levaram-no à Porciúncula para as últimas homenagens. Na manhã seguinte, o cortejo foi levado a São Damião onde Clara e suas freiras viram pela última vez e seu pai espiritual. Subindo aos Céus diante do Mestre, dobra os joelhos de emoção! Jesus levanta-o com carinho e ele pede com humildade: – Mestre, se eu mereço a Tua benção, que ela seja dada aos companheiros que ficaram no mundo. Eles carecem da Tua ajuda agora e sempre. – Pergunta ao Mestre: – E Maria, Tua e nossa Mãe Santíssima? Francisco procurou buscá-la, mas não a viu quem tanto amava, recordou o momento do Calvário e apurando os ouvidos espirituais ouve o que foi registrado no Evangelho e que ele mesmo escrevera (Cap. 19:26-27): “Vendo Jesus sua mãe, e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe”. Francisco chorou e amparado, Jesus lhe disse: – Meu filho!… Estamos te esperando para novos trabalhos. Cumpriste o teu dever porque viveste o Evangelho na sua mais alta função de humildade, de desprendimento e de Amor. Francisco espírito despede-se de Assis, e vê uma mulher chorando e orando: dentro de seu tórax batia um coração de luz! Era Clara! Viu nela a companheira de outras eras! Pegou suas mãos e beijo-as. Ela sentiu a sua presença espiritual e falou pelo pensamento: “Francisco! Queria ver-te antes de fechar os olhos na Terra, mas Deus não permitiu! Hei de ver-te, brevemente, com eles abertos na espiritualidade! O Amor que nos une sobreviverá em favor dos que sofrem eternidade afora.” Clara sentiu um vento acariciar seu rosto como se fossem as mãos de Francisco e agradeceu ao Senhor pelo prêmio da comunhão espiritual. Cerrou os olhos e viu Francisco acenando-lhe com as mãos em ascensão para o infinito! Francisco regressa à Pátria Espiritual a fim de assumir novos encargos, como Preposto Divino a operar em favor das criaturas. Dois anos após a sua morte, Francisco foi beatificado por Onório IX em 1228. São Francisco de Assis é para nós um ponto de referência de transformação e humildade!

Por Edson Lorenzini

Clara de Assis ofereceu sua vida a Cristo Jesus

clara-225x300Infância e Juventude Clara nasceu em Assis, Itália, no dia 11 de julho de 1194, numa família rica e nobre. filha primogênita de Hortolana e Favarone. Sua mãe, temendo a chegada do momento do parto, refugiava-se na oração. Um dia, de joelhos, rezava aos pés de um crucifixo e pediu ajuda ao Senhor temendo um parto difícil, quando ouviu uma voz que lhe dizia: “Não temas, mulher, porque terás um parto normal e a luz daquela que vai nascer resplandecerá com mais claridade que um dia de sol.” Por este motivo, no Batismo deu à filha o nome de Clara.

Desde jovem o hábito de rezar era sua ocupação e ela já trazia junto ao seu corpo um cilicio de pelos ásperos para se mortificar. Quando em Assis falava-se sobre a conversão de Francisco, Clara estava com 13 anos e despertava um grande desejo de estar com Francisco assim como ele também desejava encontrar-se com ela devido à sua fama de bondade difundida pela cidade de Assis.

Aos 17 anos de idade, seus pais, preocupados com seu futuro, falaram-lhe sobre casamento. Clara era bonita, elegante e muito assediada, mas revelou a seus pais que havia consagrado sua virgindade a Deus como demonstração de amor. Seus pais não aceitaram a sua decisão. Elas esforçava-se no amor a Jesus e sentia em seu coração o chamado para segui-lo. Tinha compaixão para com os pobres, que representavam os seus filhos preferidos. Para que seu sacrifício fosse mais grato a Deus, privava-se de alimentos mais requintados, entregando-os aos mais necessitados. Assim ela ia crescendo e fortalecendo-se na fé e no amos de Deus e ao próximo. No seu coração tinha um único propósito: seguir Cristo Jesus em absoluto na vida evangélica.

Vocação Aos 18 anos atingindo a sua maturidade para dar o passo decisivo, sabia que não seria compreendida por seus pais, mas confiou a Francisco que desejava realizar sua vocação, e ele a guiou para cumprir os desígnios de Deus.

Francisco tornou-se seu guia espiritual, pedindo a ela que no Domingo de Ramos, com vestes de festa, fosse receber a palma benta. Na noite seguinte, Clara saiu de casa por uma porta secreta e dirigiu-se à Porciúncula, onde Francisco e seus irmãos e esperavam para consagrá-la a Deus. Francisco cortou seus cabelos e deu-lhe um hábito igual ao dos irmãos. Seu projeto foi viver na pobreza.

Francisco a levou para o Mosteiro das Beneditinas de São Paulo e, mais tarde, para o Convento de Sant Ângelo, em Panzo, onde suas duas irmãs Inês e Beatriz se converteram seguindo seus passos. Vieram outras jovens e mudaram-se para a capela de São Damião, que foi transformada em Mosteiro.

Clara recebeu o título de Abadessa de São Damião e fundou a ordem das Clarissas. Enfrentando dificuldades de diversas naturezas, resolveu todos os problemas com fé e bravura. Também resistiu à tentativa de invasão do Convento pelos soldados de Frederico II que estavam em guerra com o Papa. Estes queriam matar as monjas e destruir o Mosteiro, mas Clara orou com fervor pedindo ao Senhor que livrasse suas filhas: se fosse necessário ela se colocaria à frente deles impedindo a invasão. Milagrosamente os soldados fugiram apavorados sem causar-lhes nenhum dano.

Morte No verão de 1253 sua doença se agravou e, recebendo a visita do Papa Inocêncio IV, clara pediu-lhe permissão para beijar suas mãos e também os seus pés. Lembrou-se de seu pai espiritual, Francisco, que já havia partido para a eternidade, com doçura e gratidão. À sua volta permaneciam as monjas e os companheiros de Francisco, Frei Leão e Frei Ângelo, que consolavam as freiras,  destacando-se Inês, sua irmã de sangue, que desde o início da Ordem havia se unido a ela no seguimento do Cristo. Clara ao vê-la aflita disse: “Minha irmã, agrada ao Senhor que eu me vá, mas pare de chorar, pois me seguirás logo e Ele te concederá uma grande consolação antes que eu me afaste de ti”. E isto aconteceu: Inês morreu alguns dias após a morte de Clara.

Passados 41 anos de vida monástica, depois de ter sofrido com a enfermidade por 21 anos, Clara deixou a Terra aos 60 anos de idade, no dia 11 de agosto de 1.253 e foi canonizada em 1.255, pelo Papa Inocêncio IV.

Por Edson Lorenzini

Prece de Cáritas
Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai a força aqueles que passam pela provação, dai a luz aquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.

Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.

Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao Espírito a verdade, a criança o guia, ao órfão o pai.

Senhor! Que vossa bondade se estenda sobre tudo o que criastes.

Piedade, Senhor, para aqueles que vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem.

Que a vossa a bondade permita aos Espíritos consoladores espalharem por toda parte a paz, a esperança e a fé.

Deus! Um raio, uma faísca de vosso amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.

Um só coração, um só pensamento subira até vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha, nos vos esperamos com os braços abertos, oh! Beleza, oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte merecer vossa misericórdia.

Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Imagem.

Cáritas
A felicidade vem do amor, o progresso vem da cooperação

Emmanuel